
Hoje ele esteve aqui em casa como é costumeiro, sentamos e conversamos e ele nos mostrou a matéria que postou em seu blog, com o tema Cidadão do Mundo, fiquei pasma como espíritos de luz realmente habitam entre nós. A clareza com que ele descreve um sentimento me mostrou exatamente que aqui estamos, mas outras vidas já vivemos.
Lendo esse texto me lembrei de que vez ou outra me via sentada a uma pedra, joelhos envolvidos pelos braços, e contemplava uma paisagem de um gramado verdejante e a perder de vista, o céu sempre limpo sem nuvens, a frente havia um rio caudaloso, arvores margeando o rio, na margem oposta havia uma mata onde brincavam principalmente macacos. E sempre, sempre era o mesmo cenário, como se lá fosse o meu reduto de contemplação, inspiração, meditação.
Outra lembrança é eu entrando em uma gruta, pés descalços sentindo úmido o chão, apesar ser a gruta bastante escura sempre via uma luz que vinha ao longe e me iluminava o caminho, ao entrar na gruta sentia meus pés pisando em lama e ela envolvendo meus dedos, a sensação era de frescor e me agradava muito. Nessa gruta havia um lago lindo onde me sentava e contemplava. Acredito ser meu segundo reduto para reclusão.
Texto que segue é a explicação.
"Esse sentimento que toma conta de nós, por vezes é resultado de uma lembrança longínqua de uma vida passada e que provavelmente nos marcou bastante, pois apesar do véu do esquecimento que recebemos, algumas coisas nunca são esquecidas completamente, nossas experiências, nossa evolução conquistada por vidas e vidas a fio, sempre nos acompanham, pois nunca, jamais regredimos.
O esquecimento é necessário para que possamos trabalhar melhor nossos pontos críticos e aprender, lembranças de encarnações passadas iriam mais atrapalhar do que ajudar em nossa nova empreitada. Um espírito não trabalharia sua mágoa por outro, na encarnação atual, lembrando tudo o que se passou na vida passada, ele precisa aprender a amar novamente o seu desafeto e superar o problema gerado em outros tempos, se é necessário aprender viver na pobreza e dar valor nas coisas mais simples da vida, a lembrança de uma vida abastada não ajudaria em nada.
É importante citar que o esquecimento é temporário, pois quando voltamos ao plano espiritual (nossa pátria verdadeira) as lembranças passadas começam a vir a tona novamente de forma gradual, e aquele espírito que um dia teve mágoa de outro, um dia poderá abraçar seu antigo desafeto, o qual lhe rendeu uma bela amizade na encarnação que acabou de terninar e rirem juntos com a lembrança de que "a pouco tempo" não podiam se olhar. Do mesmo jeito, o "pobre" que deixa mais uma vez a terra rumo a pátria espiritual passa a saber que realmente há coisas infinitamente mais importântes que o bem material.
Por isso tudo, não é nenhum pouco exagerado dizer que somos sim, cidadãos do mundo, pois percorremos o globo através do tempo em busca de um único objetivo, a evolução de nosso ser, encontramos e reencontramos lugares e pessoas que fazem parte de nossa existência e que um dia, mesmo que por uma fração segundo, sentiremos saudades e ao mesmo tempo saberemos que vamos nos reencontrar por ai, não importa onde".
Retirado do site:http://espiritismoluz.blogspot.com
E como há tempos não tenho mais essas visões eu agora me pergunto por que elas sumiram? A onde estão as sensações?
Pesquisarei e em breve postarei respostas, assim espero...
Espírito de luz, eu? Tá bom. rsrsrsrss
ResponderExcluirEscreves muito bem moça, obrigado pelos elogios e faço o mesmo em ralação a vc e a galera toda ai.
Abração.