Preceptor das Almas


Preceptor das Almas 

“Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra; ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado sua vinda; sua autoridade decorria da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina.” ...

Ele andou pelos caminhos terrenos desprovido de qualquer apego, consideração ou aplauso. 

Ensinou a excelência da mensagem do amor em sua grandeza superlativa e, ao mesmo tempo, percorreu os caminhos, desacompanhado de seus pais ou parentes, solicitando, todavia, a presença espontânea de amigos amorosos que lhes absorveram as lições inesquecíveis. 

Não tinha sequer onde reclinar a cabeça, despojado de qualquer bem material; nunca tomava decisões precipitadas pelas atitudes positivas ou negativas que aconteciam em seu redor, mas sempre reflexionava com sua estrutura divina, pois tinha consciência plena de sua missão terrena, em favor da educação de uma humanidade ignorante e sofredora. 

Ele afirmava que todos deveriam ser vistos como possíveis irmãos ou amigos, porque sabia que todos em potencial são pais, filhos, cônjuges ou irmãos, pois é da lei universal a reencarnação e a caminhada a um só Pastor e a um só rebanho. 

Livre de tudo e de todos, sabia a estrada a ser percorrida, pois estava seguro em Si mesmo; e desta forma, fez sua trajetória livre de convenções e padrões pré-estabelecidos, não aceitando preconceitos de qualquer matiz, pois sabia transitar com grandeza e dignidade pelos caminhos do mundo. 

Criatura magnífica, retinha em sua mente poderes que podiam manipular desde a intimidade da matéria até as essências mais sutis da alma humana. 

Homem generoso, sempre voltado à Natureza com a qual se integrava em plenitude. 

Amava os lírios dos campos, os pássaros dos céus, os montes arborizados, as brisas iluminadas da manhã, as águas dos lagos, os trigais, e a própria natividade divina que existe em tudo e todos. 

Ele exemplificou as belezas naturais terrenas, comparando-as com os Reinos dos Céus, fazendo desta forma um elo divino, isto é, uma ligação de amor entre os céus e a Terra. 

Ensinou-nos a respeitar inicialmente as coisas da Terra, para que pudéssemos então amar as coisas da Vida Maior. 

Aparentemente fracassado na cruz, mostrou-nos futuramente que venceu o mundo em todos os aspectos. 

Jesus podia “ver” com absoluta facilidade por trás das cortinas do teatro da vida humana e tinha a nítida percepção das intenções mais secretas. 

Os seres humanos, para Jesus, eram verdadeiros “livros abertos”: seu olhar penetrava no âmago das almas e Ele conseguia alcançar seus pontos fracos. 

Não sufocava com a força de sua personalidade aqueles que O procuravam, mas sim, afirmava: “tudo depende de ti”, ou mesmo, “A tua fé te curou”. 

Em outras ocasiões, despertando-os para agirem, dizia: “Vai e não peques mais”, convidando-os para uma vida autêntica e oferecendo apoio e incentivo para construírem a “casa sobre a rocha”. 

Foi Mestre por excelência, porque se manteve longe dos excessos nos relacionamentos – do excesso de “convites” que promove desmedido envolvimento pessoal, dificultando a ajuda real – do excesso de “indiferença” que se leva a ter uma falta de compaixão e um posicionamento frio. 

Preceptor das Almas levou-nos à reflexão íntima, ou melhor, à interiorização de nós mesmos, quando assegurou “Eu estou no Pai e o Pai está em mim”, formalizando assim toda uma necessidade do nosso autoconhecimento, como base vital para alcançarmos o Reino dos Céus. 

Sigamos Jesus, Ele é a Luz do Mundo, o Sol fulgurante que aquece as almas do frio interior, da desilusão e da desesperança. 

Busquemos Jesus agora e sempre, porque só assim estaremos caminhando ao encontro da paz tão almejada. 

Do livro: RENOVANDO ATITUDES 
Psicografado por: FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO 
Pelo Espírito: HAMMED 
Editora: BOA NOVA

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